Abril Azul é o mês dedicado à conscientização sobre o autismo. A campanha busca informar a sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), promovendo respeito, inclusão e apoio às pessoas autistas e suas famílias. O azul foi escolhido como cor símbolo por representar calma e tranquilidade.
O canabidiol (CBD), um dos compostos não psicoativos da planta Cannabis sativa, tem sido estudado como uma possível alternativa terapêutica para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Os estudos preliminares e relatos clínicos indicam alguns benefícios potenciais:
Redução de comportamentos agressivos e autolesivos: Muitos pais e profissionais relatam melhora significativa em crises de agressividade, impulsividade e comportamentos autoagressivos.

Melhora da ansiedade e do humor: O CBD tem propriedades ansiolíticas, podendo ajudar na redução da ansiedade social, comum em pessoas com autismo.

Aumento da sociabilidade: Alguns estudos sugerem que o CBD pode auxiliar na melhora da comunicação e na interação social.

Melhoria no sono: Crianças e adultos com TEA frequentemente têm distúrbios do sono. O CBD pode ajudar a regular o sono, favorecendo um descanso mais profundo e regular.

Um estudo publicado em 2019 no Scientific Reports analisou o uso de óleo de CBD em crianças com TEA em Israel e observou melhora em 80% dos casos em sintomas como ansiedade, agressividade e hiperatividade.

- Deve ser feito com orientação médica, especialmente por um neurologista ou psiquiatra especializado em TEA.
- A dose e o tipo de extrato (CBD isolado, full spectrum, etc.) fazem grande diferença nos resultados.
- Pode causar efeitos colaterais como sonolência, diarreia, alterações no apetite ou interações com outros medicamentos.
- No Brasil, o uso do CBD para TEA só é permitido com prescrição médica e autorização da Anvisa.